Escrita femina e engajamento social no sul do Brasil: as irmãs Melo e luta pelos desvalidos
DOI:
https://doi.org/10.52152/heranca.v5i1.480Palavras-chave:
Escrita feminina, Luta social, Irmãs Melo, História, História das MulheresResumo
Ao longo do século XIX, a escrita feminina teve uma etapa de ampla difusão ao longo do território brasileiro. Enfrentando todo o tipo de obstáculos, essas mulheres escritoras promoveram atividades literárias diversificadas, servindo-lhes a imprensa como veículo essencial de divulgação de suas produções. Tal ação no sul do Brasil teve o destaque das irmãs Revocata Heloísa de Melo e Julieta de Melo Monteiro, as quais, em meio às lides literárias e jornalísticas, desempenharam importantes papéis na sustentação de bandeiras de luta por causas sociais e políticas. Esta pesquisa tem por objetivo abordar a ação social das autoras junto ao Clube Beneficente de Senhoras.
Downloads
Referências
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
A influência do jornalismo. In: Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 99-120.
A economia das trocas simbólicas. 6.ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BRANCO, Lúcia Castelo. O que é escrita feminina. São Paulo: Brasiliense, 1991.
COELHO, Nelly Novaes. Dicionário crítico de escritoras brasileiras. São Paulo: Escrituras Editora, 2002.
COSTA, Carlos. A revista no Brasil do século XIX: a história da formação das publicações, do leitor e da identidade do brasileiro. São Paulo: Alameda, 2012.
FLORES, Hilda Agnes Hübner. Dicionário de mulheres. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1999.
Dicionário de mulheres. 2.ed. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011.
LAGES, João Marinônio Carneiro. O Clube Beneficente de Senhoras. In: AGORA. Rio Grande, 15 jul. 2011, ano 36, nº 9982, p. 4; 22 jul. 2011, ano 36, nº. 9988, p. 4; 25 jul. 2011, ano 36, nº. 9990, p. 4; 29 jul. 2011, ano 36, nº 9994, p. 6; 1 ago. 2011, ano 36, nº. 9996, p. 4).
LAMAS, Rosmarie Wank-Nolasco. Mulheres para além do seu tempo. Venda Nova: Bertrand, 1995.
LOUSADA, Isabel. Imprensa: amplificador da voz feminina. In: Percursos, conquistas e derrotas das mulheres na 1.ª República. CML, 2010, p. 41-48.
Carolina: por entre os itinerários da memória e da ciência. In: Gaudium Sciendi – Revista da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa, n. 2, jul. 2012, p. 108-117.
MINGOCHO, Maria Teresa Delgado. Nota prévia. In: Actas do Colóquio Escrita de mulheres. Coimbra, Faculdade de Letras – Universidade de Coimbra, 2005. p. 7-8.
MUZART, Zahidé Lupinacci. A ascensão das mulheres no romance. In: ARRUDA, Aline Alves et al. (orgs.). A escritura no feminino – aproximações. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011. p. 17-27.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2015.
PRADA, Cecília. A pena e o espartilho. 2.ed. São Leopoldo: Editora UNISINOS, 2010.
PRIORE, Mary del. Histórias da gente brasileira. São Paulo: Leya, 2016. v. 2.
SCHMIDT, Rita Terezinha. Revocata Heloísa de Melo. In: MUZART, Zahidé Lupinacci (Org.). Escritoras brasileiras do século XIX. 2.ed. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000. p. 892-902.
SCHUMAHER, Schuma; BRAZIL, Érico Vital. Dicionário de mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade. 2.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
SOARES, Pedro Maia. Feminismo no Rio Grande do Sul – primeiros apontamentos (1835-1945). In: BRUSCHINI, Maria Cristina; ROSEMBERG, Fúlvia (Org.). Vivência: história, sexualidade e imagens femininas. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Brasiliense, 1980. p. 121-150.

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Herança - Revista de História, Património e Cultura

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.